13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi | Crítica


Chegou aos cinemas, no dia 18 de fevereiro, mais um filme do diretor Michael Bay, “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”.
O longa conta a história real do grupo de soldados que lutaram numa base secreta da CIA na Líbia, em 2012, durante o ataque a um diplomata americano. Como de costume, Bay nos entrega uma obra recheada de explosões, bandeira americana, litros de testosterona, mais explosões e clichês como o velho slow-motion entre as cenas de ação, ou a manjada foto da esposa com bebê antes do confronto final.
Apesar dos clichês, as intensas cenas de ação e de inspiradores (e reais) atos de heroísmo compensam a falta do peso dramático do filme. Talvez se Bay focasse mais na trama política, o filme fosse um pouco melhor, ou não.
O que faz você se emocionar nos momentos finais do filme, é o fato de saber que aquilo foi uma história real.

Mas eu estaria sendo injusto ao não falar das qualidades do filme: As cenas de ação. Quando a câmara não está sacudindo violentamente você pode realmente ver que Bay não é um diretor ruim. Ele sabe como criar uma sequência envolvente. Balas voam, o sangue é derramado, pedaços de corpos são arrancados. Outra vantagem é a edição de som. A qualidade do som é perfeitamente realista e faz com que a ação intensa, se torne ainda melhor. Mas eu gostaria de poder dizer que fiquei impressionado com mais coisas.
A ação pode ser excelente, mas o filme leva tanto tempo para chegar lá que torna a experiência menos intensa.
Nota Final: 2,5/5

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