BINGO, O REI DAS MANHÃS | Crítica


Por Marcel Camp

Quem lembra do palhaço Bozo, obviamente lembrará de Arlindo Barreto, o intérprete mais polêmico do personagem. Viciado em cocaína, mulherengo e regado em uma vida de excessos, Arlindo não conseguia mais esconder o quão extravagante havia se tornado sua vida após o sucesso do famoso programa infantil. "BINGO, O REI DAS MANHÃS" troca o nome de Arlindo Barreto, por Augusto Mendes, interpretado de forma sensacional e ultra carismática por Vladimir Brichta.

Com um roteiro dinâmico de Luiz Bolognesi e uma direção certeira de Daniel Rezende (que já havia editado o premiado "Cidade de Deus"), o filme não só apresenta os trunfos e as quedas de uma personalidade em ascenção, mas principalmente, revelam pensamentos do quanto vale a fama se não somos capazes de nos ponderar. O clima dos anos 80 está em toda a parte, desde os figurinos, aos carros e até às legendas e letreiros... mas com toda a certeza, Rezende conseguiu em seu primeiro longa-metragem, realizar um dos melhores blockbusters brasileiros. E nos expandiu ainda mais o talento de Vladimir Brichta!

Nota: 🌟🌟🌟🌟⭐

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