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Por Aline Pagotto

“Respeitável público, o show já vai começar!”. Esta frase está intrínseca em nossas mentes quando o assunto é espetáculo de mágica, não é mesmo? Desta forma, é importante destacar que no dia 31 de janeiro, comemoramos o Dia Mundial do Mágico.

A escolha dessa data está associada à figura de São João Bosco, que é considerado um dos grandes santos místicos do catolicismo por conta de sonhos e visões premonitórios que tinha. O santo é considerado padroeiro dos mágicos porque, quando adolescente, utilizava o ilusionismo e outras formas de entretenimento para ajudar a família em sua renda.

No século XIX, a prática da mágica fez mais sucesso por ser considerada novidade. Além disso, a alegria proporcionada ao público era uma das vertentes que São João Bosco seguiu para proporcionar bem-estar a outros jovens como ele.

Hoje, a mágica é vista de outra forma. Geralmente, acompanhamos truques ilusórios pela televisão, por meio de grandes mágicos, como David Copperfipeld e Val Valentino, conhecido como o Mister M.

E para celebrar o Dia Mundial do Mágico, selecionamos os cinco melhores filmes para mágico nenhum colocar defeito. Acompanhe aí!

O Mundo Imaginário do Doutor Parnasus (2009)
Direção: Terry Gilliam

O filme conta a história do doutor Parnassus, líder de um espetáculo artístico, que tem um obscuro segredo: há muitos anos, ele trocou a alma de sua filha com o diabo. Agora o diabo voltou para cobrar o acordo, e dr. Parnassus terá que coletar cinco almas para salvar a jovem. O longa é gostoso de assistir e marca a última atuação do icônico Heath Ledger, falecido em 2008.

O Ilusionista (2006)
Direção: Neil Burger

Um mágico chamado Eisenheim, interpretado por Edward Norton, compete com o Príncipe Leopoldo, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, pelo amor da nobre Sophie, a jovem que Eisenheim amou na juventude. Para isso, o mágico utiliza seus grandes poderes para pressionar o príncipe, já que Sophie está prestes a se tornar a noiva real. No entanto, um inspetor de polícia chamado Walter Uhl tenta avisar Eisenheim que ele está entrando em um jogo muito perigoso. Filme tenso, mas com final surpreendente.

O Grande Truque (2006)
Direção: Christopher Nolan

Em O Grande Truque, o diretor Christopher Nolan nos faz pensar até que ponto a mágica pode ser um bom exemplo. No século 19, em Londres, dois amigos ilusionistas e mágicos, Alfred Borden (Chistian Bale) e Rupert Angier (Hugh Jackman), acabam construindo uma rivalidade, uma batalha por supremacia, que se estende ao longo dos anos e que se transforma em obsessão, cujos resultados serão inevitavelmente trágicos. É um filme de tirar o fôlego!

Atos que desafiam a morte (2007)
Direção: Gillian Armstrong

Baseado na vida real de Harry Houdini, um dos grande mágicos da história dos Estados Unidos, famoso por conseguir escapar de correntes, cadeados e algemas, o filme trata sobre as aventuras e façanhas alcançadas ao longo de sua vida, como um respeitado profissional do ilusionismo. Guy Pearce interpreta o mágico, que em 1926 esteve no auge de seu sucesso e no final de sua turnê pela Grã-Bretanha, mas que falece por ser esmurrado por um boxeador amador insatisfeito com suas apresentações. Em alguns pontos, o filme lembra “O Ilusionista”, mas esse possui ainda mais profundidade e complexidade no roteiro.

Truque de Mestre (2013)
Direção: Louis Leterrier

Esse, sim, faz qualquer um ficar de “cabelos em pé”. Isso porque um grupo de ilusionistas, conhecido como “Os Quatro Cavaleiros”, encanta o público com suas mágicas e também rouba bancos em outro continente, distribuindo a quantia roubada para os próprios espectadores. O agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) está determinado a capturá-los e conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

Apesar de não serem muito lembrados, esses profissionais do ilusionismo já contribuíram, e muito, para com a sociedade, seja por meio de seus truques, seja por meio de incentivo por bons personagens no cinema.

Agora, se faltou algum filme, se esquecemos de mencionar o seu favorito ou tiver alguma sugestão, comente ai embaixo. Ficaremos muito felizes com sua participação. Até a próxima!



Sequências e remakes são apenas algo que nós, como espectadores, tivemos que aprender a aceitar, gostando ou não. Afinal de contas, caso você não goste de remakes, não é tão difícil rever o filme original que tanto amamos, certo?

Basta algum estúdio perceber que os espectadores gostam muito de algum filme ou de qualquer coisa sobre o filme, que logo irão copiá-lo e revendê-lo para alcançar essa audiência certa. É só lembrar do recente 'O Despertar da Força'.

Mas, às vezes, o filme original contém um sutil tema moral (ou uma mensagem encoberta pela trama principal), que os cineastas estavam tentando passar no meio de todo o enredo principal do filme. E às vezes essa mensagem escapa completamente das mãos do pessoal responsável pela sequência/refilmagem/reboot, que simplesmente decidem ignorar, a fim de abrir espaço para mais ação ou outras invenções que vierem em suas mentes malignas. Malditos produtores.

Então separei aqui, 5 sequências (ou remakes)que arruinaram o tema/mensagem do filme original.

#5. 'Planeta dos Macacos: A Origem'

A mensagem do original: A busca cega da humanidade pela superioridade militar acabará destruindo o planeta.

Hoje em dia o original 'Planeta dos Macacos' de 1968, pode ser considerado meio piegas, possivelmente por causa da maquiagem da época. No entanto, o filme possuiu um final inegavelmente assombroso. Quando o personagem de Charlton Heston escapa dos macacos, ele descobre os restos da estátua da liberdade enterrada na praia. O planeta dos macacos era a Terra o tempo todo, séculos depois de a humanidade se auto-destruir por causa de uma guerra nuclear. É por isso que os macacos dominantes mantem o fato de que os seres humanos foram, uma vez, a espécie dominante em segredo. Eles não querem os macacos indo pelo mesmo caminho auto-destrutivo.


A Nova Mensagem: A humanidade vai destruir a si mesma por perder tempo com a medicina e não por construir armas.

Houveram centenas de sequências, spinoffs e reboots de Planeta dos Macacos , que variam a qualidade de "ótimos" para "horríveis". Mas eu vou comentar sobre o ótimo 'Rise Of The Planet Of The Apes'(Planeta dos Macacos: A Origem).


O filme é um reboot corajoso que nos mostra o início de como o planeta dos humanos, se torna o planeta dos macacos. Não há nenhuma guerra nuclear, seguida pela longa ascensão dos macacos. Aqui vemos uma experiência médica com macacos fracassar, matando a grande maioria da humanidade. Foi na tentativa de criar algum tipo de arma biológica? Não, James Franco queria curar seu pai do Alzheimer. A humanidade não está condenada pela busca irrefletida da violência, mas pela busca da medicina em melhorar o mundo.

#4. 'Jurassic World'

A mensagem do original: A natureza não pode ser controlada pela tecnologia, não importa o quão avançada.

O primeiro Jurassic Park é sobre uma coisa: a teoria do caos.

Como explicado pelo personagem de Jeff Goldblum, a natureza é imprevisível e impossível de controlar. Apesar da nossa melhor tecnologia, somos todos vítimas dos caprichos cruéis do universo, um ponto habilmente demonstrado pelos dinossauros correndo soltos por aí, devorando todos que encontram pela frente. "A vida encontra uma maneira."

A Nova Mensagem: A ciência é, basicamente, mágica, e a natureza vai fazer o que a gente mandar, caramba!

Antes de continuar, eu quero dizer que eu adorei esse filme(minha crítica aqui), mas reconheço o que fizeram dele. Jurassic World já estava cuspindo na cara do original antes mesmo de estrear. Repare nesse pôster do filme:

O parque (um símbolo da arrogância da humanidade) está aberto! Venha e confira! A natureza supostamente misteriosa e indomável, foi vencida pela brilhante ciência, e agora a humanidade fatura milhões, exibindo seu cadáver para a diversão de caipiras.

"Mas Will, Jurassic World é sobre o parque dar errado. É a mesma mensagem em uma escala ainda maior." Mas considere os principais vilões (dinossauros). Em Jurassic Park é o T-Rex, uma enorme e implacável força da natureza que não é nem bom nem mau. Ele apenas é. O tiranossauro no cartaz, é um lembrete constante de que a natureza pode destruir tudo e não há absolutamente nada que você possa fazer sobre isso. Mas o grande mal do Jurassic World é o Indominus Rex , um dinossauro geneticamente modificado que a humanidade deu superpoderes (que pode ficar invisível, mesmo que o principal motivo de sua existência seja se tonar uma atração turística). A única coisa que pode destruir o impressionante novo parque do homem é um monstro que eles mesmos criam. É um símbolo da natureza, o homem absolutamente dominante.


Agora pense sobre como terminam os filmes. Em Jurassic Park, os heróis sobrevivem a um ataque dos Velociraptors, por pura sorte: o tiranossauro estava vagando dentro do salão e atacou os raptors. A força aleatória da natureza convenientemente trabalhando em seu favor neste momento. Em Jurassic World, um T. rex lutando contra o Indominus rex enquanto Chris Pratt ordena que seu raptor treinado se junte à luta. É isso mesmo, o homem dominando um raptor. Há até uma subtrama sobre usá-los como arma militar. Em vez de sobreviver ao ataque da natureza e aprender uma lição valiosa sobre seu incrível poder, nossos heróis usam um conjunto de brinquedos gigantes para parar outro brinquedo gigante que estava se comportando mal.

#3. Rambo II - A Missão

A mensagem do original: A guerra é realmente, realmente uma droga.

Em 'First Blood', Sylvester Rambollone retorna à América depois de servir no Vietnã, onde, após muitas missões de infiltração em campo inimigo, acabou por tornar-se prisioneiro de guerra dos norte-vietnamitas. O cativeiro lhe gerou profundos traumas psicológicos devido à tortura e privações. Depois de ser recebido com escárnio, Rambo é detido injustamente pelo xerife de uma pequena cidade, mas consegue fugir dando início a uma caçada humana. Enquanto a polícia tenta matá-lo, Rambo apenas fere seus perseguidores.


No final, Rambo não vence esta batalha. Ele eventualmente sofre um colapso traumático e é preso, soluçando incontrolavelmente lembrando de seus companheiros mortos. A mensagem é clara: "Olhe para as coisas terríveis que a guerra faz com as pessoas, e olhe para as coisas terríveis que fazemos com as pessoas que os lutam por nós."

A Nova Mensagem: A guerra é demais. Fogo neles.

Não há nenhuma sutileza, ambiguidade moral ou discursos sobre os horrores da guerra. Ele volta para o meio do Vietnã e dá início a uma vingança sangrenta contra os bandidos.


Ex-superiores de Rambo pedem para ele voltar ao país que o traumatizou para confirmar a existência de um punhado de prisioneiros americanos. Ele deveria apenas tirar fotos dos prisioneiros para provar para o governo e para a população que estes existem. Rambo desobedece suas ordens, atira em cada inimigo que ele vê, resgata os prisioneiros e praticamente ganha a guerra do Vietnã.

A mensagem é clara novamente, mas desta vez, é "os vietnamitas estariam ferrados se a América tivesse enviado mais Rambos para matá-los."

#2. Deixe-me Entrar

A mensagem do original: Não há problema em ser diferente, porque alguém lá fora te entende.

Agora vou falar do remake do excelente Let The Right One In. O filme original de 2008, é sobre um solitário e intimidado menino de 12 anos chamado Oskar e sua estranha, mas comovente amizade com o misterioso Eli, que se parece com uma menina de 12 anos, mas, alerta de SPOILER..............., é na verdade um vampiro, que foi castrado duzentos anos atrás.

Eli vive com um senhor de meia idade chamado Hakan, que finge ser seu pai, mas é realmente seu guarda, assassinando pessoas e sangrando-os para alimentar Eli. O que Hakan tem haver com tudo isso? Bem, o filme é um pouco ambíguo, deixando claro que Hakan ama Eli de uma forma, não muito saudável. Mas o livro original deixa explicito que ele é um pedófilo. Eli lhe dá um (tipo de) saída aceitável para seus impulsos, porque os vampiros não são realmente pessoas. É um livro bem sinistro.


De qualquer forma, o filme minimiza a pedofilia, por algum motivo louco, mas ainda há dicas(seu relacionamento é baseado na conveniência, manipulação e obsessão desconfortável, e Eli não mostra emoção alguma quando Hakan morre). Eli salva Oskar dos seus agressores assassinando-os brutalmente, e o vampiro de coração frio e o menino Oskar, fogem para iniciar uma vida melhor e um relacionamento quase romântico. É uma mensagem sobre como até mesmo o mais solitário no meio de nós pode encontrar a felicidade, mesmo se somos ocos, quebrados ou loucos. Ou vampiros. Principalmente essa última coisa.

A Nova Mensagem: Meninas vão literalmente sangra-lo até secar.

O remake americano, Let Me In(Deixe-me Entrar, 2010) é quase uma recriação, cena por cena, do original sueco, aparentemente feito para o benefício dos americanos que simplesmente não suportam ler as legendas. Há algumas pequenas alterações (nomes dos personagens principais são alteradas para Owen e Abby, em vez de Oskar e Eli), mas Let Me In fez uma alteração em particular que acidentalmente ferrou tudo.

Primeiro, vamos olhar o Eli no original:

Eli é interpretado por uma menina(que é dublada por um menino), mas o personagem é realmente um menino. Quando Oskar pede para "ela" ser sua namorada, Eli diz: "Eu não sou uma garota." Mais tarde, Oskar observa Eli saindo do chuveiro e pega um vislumbre de uma cicatriz da castração, em uma das cenas mais desconfortáveis ​​da história do cinema. Entre androginia, mutilação genital e um menino pré-adolescente exibindo tendências bissexuais, a versão americana simplesmente mudou Eli para Abby e fez dela a garota de Kick-Ass.


Então Abby é uma menina, em vez de um menino sendo forçado a fingir que é uma menina. E daí? Bem, zelador de Abby, Thomas (o Hakan do original), em vez de um molestador de vampiro imortal-adolescente(?!), é mostrado como um amigo de Abby desde que ele(Thomas) era um menino. Ele se apaixonou por Abby, e decidiu passar a vida assassinando pessoas para ela se alimentar. Os anos se passaram e el se tornou um homem velho e triste. Abby não é uma vampira colada em circunstâncias incomuns, ela é um manipuladora que impressiona meninos solitários, torna-os seus servos, e então, quando eles estão velhos e usados, encontra outra pessoa.

# 1. Godzilla (Sim, Godzilla)

A mensagem do original: Armas Nucleares não são destinadas a ser manuseadas por qualquer pessoa, e irá destruir o mundo se tentarmos.

A primeiro Godzilla foi dirigido por Ishiro Honda. Honda queria Godzilla para ser um lembrete visual poderoso dos horrores da guerra nuclear. Mas, o que a ficção poderia demonstrar como uma terrível devastação em massa de tais armas? Haviam duas opções: uma reconstituição assustadoramente realista de destruição causada pela guerra ou um lagarto gigante que cospe fogo. Ele escolheu a segunda opção.

No filme original de Honda, Godzilla é despertado de seu sono no fundo do oceano por meio de testes bomba de hidrogênio. O filme começa com a destruição de um barco de pesca, que é uma referência para um teste nuclear norte-americano da vida real que acidentalmente explodiu pescadores japoneses. Godzilla começa a devastar o Japão, e sua fúria aumenta por causa de um governo que prefere estudá-lo e aprender do seu poder do que matá-lo. No final, Godzilla finalmente é morto por uma arma experimental ainda mais poderosa, cujo criador, em seguida, se suicida de modo que a ciência por trás dele vai para a sepultura.


A Nova Mensagem: Olha que impressionante quando monstros gigantes lutam um contra o outro.

Os envolvidos na criação do Godzilla, perceberam que o público japonês tinha geralmente mais interesse ​​em assistir homens em trajes de borracha lutando entre edifícios do que assistir um filme que os fizessem reviver alguns dos momentos mais angustiantes de suas vidas. E assim começaram as constantes continuações de Godzilla. Algumas mantendo o tom sombrio do original, mas a maioria se tornando filmes de ação para toda a família em que Godzilla iria aparecer para ganhar uma luta destrutiva contra outro monstro, fazer algo divertido e excêntrico, e, em seguida, desaparecer no mar.

A franquia se afastou tanto da visão original de Honda, que o remake americano de 2015 lança Godzilla como um antigo mediador de conflitos benevolente, subindo das profundezas do oceano para salvar o mundo de dois outros monstros que comem radiação para permanecer vivo. Bem, o único crime da América foi acidentalmente tropeçar na comida favorita dos monstros.


Ah, e como um pequeno bônus, no filme Pacific Rim de Guillermo del Toro (uma homenagem ao original Godzilla que é dedicado a Honda nos créditos finais), um americano heróico salva todo o planeta da ameaça de invasão dos monstros, detonando uma bomba nuclear na casa dos monstros.

Via Cracked 
O trabalho de um ator é algo realmente difícil e dirigir atores é ainda mais trabalhoso. Alguns dos melhores diretores passaram décadas dominando sua arte para poderem tirar as emoções precisas que eles estão procurando. No entanto, outros diretores decidem que, para obter uma ótima atuação, é mais fácil "traumatizar alguém".  Em alguns casos, os próprios atores decidem isso.

Muitas das vezes, em muitas das melhores performances que você vê nos filmes, os atores não estão realmente atuando em tudo, mas sim passando por verdadeiros momentos de humilhação, terror e/ou insanidade.

Então, vamos conferir 5 cenas onde os atores não estavam de fato, atuando:

#5. Channing Tatum - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo (2014)

Em Foxcatcher , Channing Tatum interpreta o lutador Mark Schultz. Tatum se dedicou tanto ao personagem, que ele sofreu múltiplas lesões durante as filmagens. Parece que ninguém lhe explicou que "atuar" significa "fingir" e não significa que você tem que se transformar em outra pessoa e recriar os acontecimentos de sua vida.

Em uma cena, Schultz(Tatum) perde a paciência e bate com seu rosto em um espelho em uma explosão de raiva. Foi um momento incrivelmente intenso. O personagem de Tatum deveria apenas bater com a cabeça algumas vezes no espelho. Mas quando chegou a hora de filmar a sequência,  ele deu cabeçadas tão fortes no espelho que chegou a fazer um buraco na parede por trás dele. O sangue nesta cena é real, porque, como mencionei, Tatum meteu a cabeça através de uma parede, através de um espelho.


Em outra cena, Mark Ruffalo, que interpreta o irmão de Schultz, era para dar um tapa na cara dele, mas ele estava se segurando porque, bem, ele estava atuando. Depois de algumas tentativas mal sucedidas, Tatum perdeu a calma com Ruffalo e gritou "Vamos homem, eu estou tentando atuar aqui. O que é isso? Vamos! Seja homem! Me bata!".  Ruffalo não se conteve e deu um tapa com tanta força que estourou o tímpano de Tatum. Isso é o que acontece quando você grita com o maldito Hulk.


#4. Mickey Rourke - O Lutador (2008)

O filme 'O Lutador' de Darren Aronofsky, trouxe a Mickey Rourke uma indicação ao Oscar por interpretar o lutador profissional Randy "The Ram" Robinson. Parte do que fez o filme ser tão eficaz foi o seu retrato realista da brutalidade que os lutadores profissionais infligem a si mesmos por causa de suas carreiras, incluindo lesões crônicas, analgésico e toxicodependências,  e os problemas cardíacos.


No filme , há várias cenas em que Randy e seus companheiros lutadores, levam escondidos para o ringue, lâminas de barbear para cortar seus rostos depois de alguns golpes, a fim de tornar a ação no show mais chocante e crível. É o suficiente para fazer você perdoar o ridículo de personagens como Isaac Yankum, DDS, e Doink the Clown.

Bem, Rourke decidiu que se ele estava indo para colocar tudo de si para este papel, ele não deveria esmagar um pacote de ketchup em sua testa e improvisar. De acordo com Rourke, Aronofsky foi o único que, inicialmente, sugeriu que Rourke se corta-se de verdade (o ator pensou que foi possivelmente uma tentativa de assustá-lo). Aronofsky nunca tocou no assunto novamente, mas quando essa grande cena veio à tona, Rourke puxou uma lâmina de barbear que estava escondida e cortou a testa como se Freddy Krueger espremesse uma espinha.


Após a cena acabar, os lutadores reais que haviam sido contratados para o filme aplaudiram de pé o ator por vê-lo trator sua indústria com respeito - "Vontade de mutilar-se por dinheiro", uma frase que aqui significa algo.


#3. Nicole Kidman - The Paperboy(2012)


The Paperboy foi um filme de baixo orçamento de 2012, em que Zac Efron faz sexo com Nicole Kidman. Essa é uma frase que ninguém jamais esperava que pudesse ser escrita. Mas vamos ao filme, que por sinal é até interessante. No entanto é uma lembrança amarga para Efron (ou não, quem sabe?), porque é também o filme em que Nicole Kidman mija em cima dele. Literalmente.

Vamos ao contexto: O personagem de Efron está nadando na praia quando ele é picado(queimado? Sei lá.) por uma água-viva. Algumas meninas viram e para ajudar disseram que o melhor remédio é alguém fazer xixi em sua ferida. Provavelmente elas assistiram Friends. (Nota: Isso é um mito NÃO faça isso se você ou alguém que você ama for picado.) A personagem de Kidman, Charlotte Bless, corajosamente decide fazer o que as meninas disseram.
 

E de acordo com todos os envolvidos, não havia nenhum tubo de urina ou CGI, Kidman realmente mijou nele. De acordo com Kidman, "Isso foi o que Lee [Daniels] queria ... Quer dizer, eu amo Zac. Ele é um grande amigo e posso apenas dizer que eu estou contente que era ele . Sinto-me segura com Zac e espero que ele se sinta seguro comigo."

Foi provavelmente impossível para Zac Efron ter previsto a sua trajetória na carreira de ator - que menos de 10 anos depois de explodir como um galã teen da Disney, ele teria uma atriz vencedora do Oscar mijando em seu peito. Também penso que era igualmente impossível, Kidman prever que a sua carreira pós-Oscar a levaria a enxaguar os mamilos de uma ex-estrela infantil com um fluxo constante de sua própria urina.


#2. O Lobo de Wall Street

Não é preciso mencionar que O Lobo de Wall Street é um filme fantástico. Muitas cenas deste filme foram mais reais do que se podia esperar, afinal o diretor Martin Scorsese, aparentemente ama emboscar seus atores com atos hilariantes de degradação.

Uma cena do filme, envolve uma assistente de vendas que tem sua cabeça raspada em troca de US$ 10.000, que o personagem de Leonardo DiCaprio nos assegura será usado para pagar por implantes mamários.

A cena não foi feita através de alguma magia do cinema. Scorsese contratou uma mulher para ter a cabeça completamente raspada na frente da câmera. A mulher era Natasha Newman Thomas - que não era uma atriz, mas um designer "hairstylist" (cabeleireira).


Os ensaios foram feitos com uma peruca, mas quando chegou a hora de finalmente filmar a cena, que, obviamente, só tinha uma chance - se alguém tivesse tossido na hora errada, eles teriam de esperar um ano para o cabelo dela crescer ou correr rapidamente para a rua e tentar encontrar outra jovem disposta a entrar e ter sua cabeça raspada.

Felizmente para a produção, a cena saiu perfeita e Scorsese capturou as expressões faciais muito reais de uma mulher tentando não ter um ataque de pânico com seu cabelo caindo e a cabeça ao estilo Bruce Willis.


 #1 Linda Hamilton - Terminator 2

A Sarah Connor de Linda Hamilton em Terminator 2, é uma das personagens femininas mais badass da história do cinema. Connor era tão violenta como qualquer um de seus contemporâneos herói de ação do sexo masculino, mas o que a maioria das pessoas não percebem é que este não era apenas o resultado de uma grande atuação. Linda Hamilton é uma mulher durona e ela projetou isso em seu personagem.

Em uma das primeiras cenas de Sarah no asilo, um dos enfermeiros interpretado por Ken Gibbel golpeia ela várias vezes para lhe dar os remédios, mas o ator controlou seus golpes, porque ele não queria realmente machucar Hamilton. Mas a hesitação não foi apreciado - a cada vez que ele batia em Hamilton, ela tinha que cair de joelhos no concreto duro, e a cena teve que ser refeita várias vezes, resultando em muitas dores nos joelhos dela. Isso, compreensivelmente a irritou, então ela decidiu ter certeza de que sua próxima cena de luta fosse o mais real possível.


Em uma cena posterior, Sarah Connor ataca o personagem de Gibbel com um cabo do esfregão. De acordo com o diretor James Cameron, para alcançar o máximo de autenticidade, Hamilton optou por simplesmente bater na cara dele de verdade. Com um CABO DE ESFREGÃO.


Na verdade, Hamilton era tão dedicada ao seu papel que ela exigiu que tudo fosse tão real quanto possível, evidentemente, optando por ignorar o fato de que ela estava interpretando uma personagem em um filme sobre assassinos robô que viajam no tempo. Na sequência em que ela escapa do asilo (que, aliás, é o mesmo em que ela acerta Gibbel com um cabo de esfregão), sua personagem teve que arrombar fechadura.  Em vez de permitir que o diretor "falsifica-se" as cenas, Hamilton aprendeu a arrombar fechaduras e a abrir as portas em tempo real. A cena era tão genuína que a censura da Inglaterra na época, solicitou que a cena fosse cortada do filme porque não queriam ensinar as pessoas a cometer crimes.


É por isso que os ingleses serão os primeiros a cair quando a Skynet se rebelar.



Via Cracked