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Por Aline Pagotto

“Respeitável público, o show já vai começar!”. Esta frase está intrínseca em nossas mentes quando o assunto é espetáculo de mágica, não é mesmo? Desta forma, é importante destacar que no dia 31 de janeiro, comemoramos o Dia Mundial do Mágico.

A escolha dessa data está associada à figura de São João Bosco, que é considerado um dos grandes santos místicos do catolicismo por conta de sonhos e visões premonitórios que tinha. O santo é considerado padroeiro dos mágicos porque, quando adolescente, utilizava o ilusionismo e outras formas de entretenimento para ajudar a família em sua renda.

No século XIX, a prática da mágica fez mais sucesso por ser considerada novidade. Além disso, a alegria proporcionada ao público era uma das vertentes que São João Bosco seguiu para proporcionar bem-estar a outros jovens como ele.

Hoje, a mágica é vista de outra forma. Geralmente, acompanhamos truques ilusórios pela televisão, por meio de grandes mágicos, como David Copperfipeld e Val Valentino, conhecido como o Mister M.

E para celebrar o Dia Mundial do Mágico, selecionamos os cinco melhores filmes para mágico nenhum colocar defeito. Acompanhe aí!

O Mundo Imaginário do Doutor Parnasus (2009)
Direção: Terry Gilliam

O filme conta a história do doutor Parnassus, líder de um espetáculo artístico, que tem um obscuro segredo: há muitos anos, ele trocou a alma de sua filha com o diabo. Agora o diabo voltou para cobrar o acordo, e dr. Parnassus terá que coletar cinco almas para salvar a jovem. O longa é gostoso de assistir e marca a última atuação do icônico Heath Ledger, falecido em 2008.

O Ilusionista (2006)
Direção: Neil Burger

Um mágico chamado Eisenheim, interpretado por Edward Norton, compete com o Príncipe Leopoldo, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, pelo amor da nobre Sophie, a jovem que Eisenheim amou na juventude. Para isso, o mágico utiliza seus grandes poderes para pressionar o príncipe, já que Sophie está prestes a se tornar a noiva real. No entanto, um inspetor de polícia chamado Walter Uhl tenta avisar Eisenheim que ele está entrando em um jogo muito perigoso. Filme tenso, mas com final surpreendente.

O Grande Truque (2006)
Direção: Christopher Nolan

Em O Grande Truque, o diretor Christopher Nolan nos faz pensar até que ponto a mágica pode ser um bom exemplo. No século 19, em Londres, dois amigos ilusionistas e mágicos, Alfred Borden (Chistian Bale) e Rupert Angier (Hugh Jackman), acabam construindo uma rivalidade, uma batalha por supremacia, que se estende ao longo dos anos e que se transforma em obsessão, cujos resultados serão inevitavelmente trágicos. É um filme de tirar o fôlego!

Atos que desafiam a morte (2007)
Direção: Gillian Armstrong

Baseado na vida real de Harry Houdini, um dos grande mágicos da história dos Estados Unidos, famoso por conseguir escapar de correntes, cadeados e algemas, o filme trata sobre as aventuras e façanhas alcançadas ao longo de sua vida, como um respeitado profissional do ilusionismo. Guy Pearce interpreta o mágico, que em 1926 esteve no auge de seu sucesso e no final de sua turnê pela Grã-Bretanha, mas que falece por ser esmurrado por um boxeador amador insatisfeito com suas apresentações. Em alguns pontos, o filme lembra “O Ilusionista”, mas esse possui ainda mais profundidade e complexidade no roteiro.

Truque de Mestre (2013)
Direção: Louis Leterrier

Esse, sim, faz qualquer um ficar de “cabelos em pé”. Isso porque um grupo de ilusionistas, conhecido como “Os Quatro Cavaleiros”, encanta o público com suas mágicas e também rouba bancos em outro continente, distribuindo a quantia roubada para os próprios espectadores. O agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) está determinado a capturá-los e conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

Apesar de não serem muito lembrados, esses profissionais do ilusionismo já contribuíram, e muito, para com a sociedade, seja por meio de seus truques, seja por meio de incentivo por bons personagens no cinema.

Agora, se faltou algum filme, se esquecemos de mencionar o seu favorito ou tiver alguma sugestão, comente ai embaixo. Ficaremos muito felizes com sua participação. Até a próxima!



Depois de um certo tempo sem escrever críticas aqui no site (me dedicando mais ao Podcast), estou de volta para falar sobre esta nova comédia romântica do cinema nacional 'O Amor no Divã'. Estrelado por Zezé Polessa, Daniel Dantas, Fernanda Paes Leme e Paulo Vilhena, o filme marca a estréia (no cinema) de Alexandre Reinecke, um conceituado diretor de teatro que dirigiu, entre outras peças, Sua Excelência, o Candidato, Os 39 Degraus e Toc Toc.

No longa, Malka Stein (Zezé Polessa) é uma renomada psicóloga e terapeuta especializada em realizar terapias de casal e guiar casamentos para um lugar melhor. No entanto, após trinta anos do seu próprio casamento e com a chegada de um novo casal ao seu consultório, Malka começa a perceber que ela mesma pode estar precisando de uma terapia de casal.

Com roteiro de Juliana Rosenthal, 'O Amor no Divã' é uma comédia romântica comum, que mescla o humor das comédias nacionais com as comédias românticas americanas. O filme consegue se aproximar da rotina de um casal normal, mas sempre apresentando com bom humor para o público. Ainda mais quando enfoca as discussões entre os cônjuges e os motivos pelos quais elas surgem. Difícil não lembrar de “Separados pelo casamento” nesse sentido.

O filme não consegue fugir dos clichês recorrentes nas comédias românticas, mas mesmo assim consegue tirar boas risadas. Reinecke conseguiu dar um bom ritmo ao longa, o que ajuda bastante na espontaneidade dos protagonistas.


Das atuações posso falar que Zezé Polessa se destaca bem, mas senti que suas falas tinham muitas piadas prontas, sabe... não sei explicar... é como se você visse a piada vindo lá na esquina. Porém, a experiente atriz sabe fazer os momentos de humor soarem naturalmente. Daniel Dantas, como posso dizer? É o Daniel Dantas. Ele está ali como o mesmo personagem que está habituado a fazer, o corôa certinho, comportado e de fala mansa. Fernanda Paes Leme também está bem no filme, tendo uma boa química com Paulo Vilhena. Esse eu quero destacar aqui. Confesso que não sou muito fã do trabalho dele como ator. O único trabalho dele que lembro de primeira é da dublagem na animação 'O Espanta Tubarões', onde ele dublou(muito bem) o protagonista Oscar, 'Ós' para os mais íntimos. Porém, confesso que me surpreendi com o Paulo no filme, na verdade ele carrega o filme nas costas. TODOS os momentos mais engraçados do filme, foram protagonizados por ele. Observe bem, eu disse os MAIS engraçados. Teve outros momentos divertidos protagonizados pelos ouros atores, mas os do Vilhena foram de longe os mais divertidos.

Sobre toda a história do filme, achei que poderiam ter se aprofundado mais nos dilemas que a maioria dos casais passam. Eles estão lá, mas não de forma mais intensa. Mas, se trata de uma comédia romântica, portanto não há a necessidade ou obrigação de ser um filme de auto-ajuda. Não espere isso.

Por fim, o final poderia ter sido um pouco melhor, mas caímos no velho clichê de sempre. Apesar disso, O Amor no Divã é um filme divertido e que deixa várias reflexões sobre a terapia de casal, do que vale a pena mudar, aceitar, preservar, relevar, continuar ou abandonar.

Nota: 3/5

PS.: As músicas que Zeca Baleiro compôs  especialmente para o filme são ótimas. Lembram muito as músicas de Toy Story e Vida de Inseto.

A estréia nacional de 'O Amor no Divã' é dia 8 de dezembro. Confiram o trailer abaixo.


Fala meu povo, mesmo eu achando que não voltaria aqui, parece que alguém está querendo me deixar fixo no site, né William? E então surgiu a ideia de fazer críticas com o olhar de alguém que não é crítico de cinema e tão pouco entendedor das firulas da sétima arte...

Então, dessa vez participei da cabine de imprensa do filme 'Jack Reacher – Sem Retorno', da Paramount, filme baseado no livro de Lee Child (que à propósito ganhei ao assinar minha folha de presença), que vendeu mais de cem milhões de cópias em todo o mundo, e que tem o já cinquentão Tom Cruise como ator principal dessa trama com uma ideologia no mundo da espionagem, mas com uma pegada mais séria e longe de parecer um Missão Impossível da vida. É também o segundo filme da franquia que teve seu início em 2012 com o filme Jack Reacher – O Último Tiro, e que trouxe para as telas a linguagem bem definida do escritor citado lá em cima.

Pois bem, antes de falar do filme eu tenho que explicar uma coisinha, eu não leio livros. Já li muito, mas hoje em dia não tenho tido muita paciência e sei que isso é um péssimo hábito, que sinceramente verei se mudo em breve. E quando vi o trailer deste filme em questão eu recebi uma dica do amigo Marcos Moreira, do site Sabre na Nós, para ler os livros da série, pois segundo ele eu me interessaria muito e gostaria de todos. E o que eu fiz??? NADA!!!! Não li nenhum livro e ao invés disso fui ver o primeiro filme da série e acabei lembrando que eu já tinha visto grande parte dele e é aí que começa o problema.

Ao ver, ou rever o filme de 2012, eu vi uma história intrigante, que prende a atenção e traz reflexões de como o filme vai se desenvolver, com reviravoltas e mudanças de linha de pensamento que conforme vai se desenrolando, vai te deixando com vontade de ver até o fim pra saber o que acontece. A diferença entre o primeiro e o segundo é que o ritmo do segundo filme cai vertiginosamente a ponto de me fazer olhar para o relógio várias vezes durante o meado da película.
“Ah Clayton, pra quem não é crítico você tá chato pra caramba hein?!?!” Não diria chato, talvez o meu erro foi ver o primeiro tão em cima do segundo e acabar com a sensação de que estragaram o filme com coisas que não deveriam estar ali.

A trama começa bem, com o mesmo tipo de mistério do primeiro filme, mesmo tipo e não o mesmo mistério, pois aqui Jack Reacher (Tom Cruise) entra em contato com uma major chamada Susan Turner (Cobie Smulders – Vingadores e How I met your Mother) e começa a se engraçar com ela e até recebe ajuda dela para resolver um probleminha no início do filme, então depois de muita conversa por telefone ele decide encontra-la pessoalmente para sei lá o que...ah vá, vocês entendem dos paranauês né. Pois bem, a base onde ela fica é na verdade a antiga base onde Reacher serviu o seu país e ao chegar lá fica sabendo que a Major agora está presa com uma acusação de espionagem nas costas. E agora?? Dou as costas e vou meter o pé pois não tenho nada com isso??? Nãaaaaaaaaao, eu sou Jack Reacher e odeio injustiça, vou ajudar a moça ora bolas... é claro!

A trama começa a se desenrolar depois que ele percebe que ela foi colocada em apuros por investigar atitudes suspeitas do exército americano no Afeganistão, onde dois de seus amigos/investigadores foram assassinados a sangue frio quando tentavam alertá-la sobre tais atitudes que provavelmente deixariam alguns poderosos em maus lençóis, caso fossem descobertos... e a situação piora muito quando Reacher entra no circuito e começa a ser seguido de perto por uma parte obscura de ex-soldados americanos que hoje estão operando à margem do governo e ele, agora junto com a Major Susan, vira alvo da fúria desses mercenários sem escrúpulos... bom enredo não? Eu também achei mais aí..........aí........merrrrmão, a situação se degringola... porque? Porque Jack Reacher agora tem um calcanhar de Aquiles e que pode complicar muito a sua situação, pois uma menina de 15 ou 16 anos, Samantha Dayton (Danika Yarosh – Shameless), no momento não lembro muito bem, aparece tentando reconhecer uma possível paternidade e traz à tona sentimentos que o nosso herói não sabia que tinha em seu coraçãozinho. Sabe o que é pior? É que o famoso e destemido ex-militar começa a ter sentimentos de pai para com a menina e a gente começa a ter o tal sentimento de... “ih já vi isso antes...” e é aí que eu quero reclamar do filme!

Entramos na parte mais maçante e chega a ser chata do filme, momentos em que olhando ao meu redor, somente os fãs dos livros estavam se divertindo de alguma forma, pois eu não. 

Eles (e quando digo eles, ponho todos no mesmo saco, o escritor e os produtores do filme bem como a sua direção) não conseguiram passar e real ideia de como seria um cara irreal, acordar para a realidade de ser humano, e enfim perceber que o andarilho sem caminho, pode hoje ter que se apegar a algo tão distante como ter responsabilidades com um filho ou filha, que é o caso aqui! E é pra mim aqui o maior erro do filme, tentar humanizar um personagem sem espaço para isso, ainda mais com a atuação de Tom Cruise no primeiro filme, claramente tentando separar sua vida do herói de missão Impossível e ele realmente consegue isso, aí vem o escritor e insere a tentativa de frear o personagem com conflitos que para o filme só tem uma justificativa, tentar dar um final com mais certeza de ação, pois o meio do filme quase cagou completamente toda história!

Entramos em um período que como eu já disse, chega a dar um pouco de sono pois o clima de tensão do tipo: “Ei não vacila não, se não a gente morre!”, vai se esvaindo e se transformando numa DR bem chatinha em que o nosso herói fica à mercê de duas mulheres, uma, super-feminista e a outra super mimada e em alguns momentos burra mesmo, que não consegue entender a gravidade de tudo aquilo que está rolando ao seu redor, mais demora...........demora a perceber que a qualquer momento vai dar “M” se ela não mudar de atitude, mais até isso acontecer, a gente passa pelo maior momento de turbulência do filme, a afirmação do laço de amizade dos três personagens, se fechando pra ganhar o jogo, pois se fosse comigo vou te contar uma coisa... duvido que ia ficar dando os moles que esse povo dá.

No último momento do filme acontece aquele tipo de enredo que se você for bem espertinho, vai perceber de longe o que está prestes a acontecer e nem mesmo o fim dos personagens te deixa com emoções a ponto de fazer você querer ver novamente o filme ou ficar feliz com o fim dele, a ponto de lembrar que esse filme pode ser completamente esquecível daqui a alguns dias... isso mesmo, sou mais o primeiro, de longe, e espero que eles entendam isso logo e parem de tentar mudar o que deu mais certo no primeiro. 

Infelizmente se você esperava palmas e fogos, lamento é apenas mais um filme descartável, e olha que fui com a mente aberta e nem quis ler o livro pra não mudar minha atitude com relação ao filme, sabe, daqueles que leem o livro e todo o resto vira estrume? Pois é, nem assim meus queridos, nem assim!!!!

Nota do filme 2,2 / 5


Bom, pra início de conversa você tem que saber algumas coisas sobre mim...

Eu sou Clayton Muniz, e tenho uma página no Facebook, chamada Tinha que Ser comigo, onde falo sobre várias coisas e gosto muito de tecnologia em geral, mas nunca, eu disse nunca, fui de ler quadrinhos, ou mangás, ou qualquer outro tipo de mídia escrita, livros etc. Na verdade para ver filmes baseados em quadrinho eu até prefiro não saber nada sobre esse ou aquele personagem, para não me decepcionar caso não chegue nem perto do que foi escrito na mídia de papel. Isso pra mim deixa o personagem meio preso e não abre espaço para novas realizações e uma nova leitura desse ou aquele personagem.

Sabendo disso eu quero te chamar pra ter a visão de uma pessoa que não conhece muito nem sobre a história e nem sobre os personagens deste novo filme da Marvel/Disney, que irá estrear no próximo mês.

Bom, chega de papo e vamos para o que interessa, o filme...

A história começa mostrando um neurocirurgião, Dr. Stephen Strange (Benedict Cumberbatch – Star Trek) que tem em sua vida, uma longa lista de várias intervenções bem sucedidas e uma preocupação enorme em ser o melhor, o mais espetacular, o cara que não tem nenhum tipo de preocupação pelo próximo, a não ser que esse próximo seja ele mesmo se olhando em um espelho (veja séries de plantão médicos do tipo Greys Anatomy e você saberá o que eu quero dizer).

Strange tem ao seu lado a talentosa e linda Christine Palmer (Rachel McAdams) como escada, seja para suas aventuras cirúrgicas e diálogos que apresentam bem a personalidade do doutorzão e também para um possível romance nunca revelado ou descrito (ou não foram nada além de "peguetes"), ou seja, já aconteceu algo mais ninguém entrega nada entre os dois.

Enfim, em seu trabalho, a arrogância e prepotência preponderante de Strange traz à tona erros clássicos de seres que se acham acima de outras pessoas e uma série de problemas após um acidente que deixa o super médico em maus lençóis. Após várias tentativas de solução, ele se vê em uma cruzada rumo ao desconhecido para resolver o que não pode ser resolvido por meios conhecidos pela ciência. E é aí que realmente começa o filme.

O doutor prepotente e sem limites, quanto à sua arrogância, tem de aprender a ser alguém melhor para poder chegar a um nível de conhecimento que levará a sua vida a um nível nunca antes por ele esperado.

A história vai se desenrolando e a ação psicodélica (sim, é isso mesmo e digo isso ao extremo, se você tem problema com cores forte e formas diferenciadas de geometria em alta escala, não veja, pois poderá ter problemas) se desenrola de forma espetacular numa mistura muito boa de “Matrix” com “A Origem” (digo isso com relação a efeitos, coreografias e som), isso tudo bem inserido dentro do enredo do filme que te faz acreditar em tudo o que está acontecendo na tela.

Após a apresentação dos personagens, que trarão uma ação muito bem definida, a história vai se desenvolvendo de forma dinâmica e com o selo da Marvel, com muitas tiradas inteligentes e quase nunca desnecessárias. Se o ritmo tendia a cair de alguma forma, a ação e o humor trazem sua mente de volta à realidade, sim isso é Marvel!


Confesso que a apresentação do vilão do filme me deixou meio preocupado que fosse algo parecido com a do filme 'Quarteto Fantástico 2' e que toda a preparação para a chegada dele se despedaçasse quando ele aparecesse finalmente, mas ainda bem que isso não aconteceu e você aceita bem toda a analogia ao juízo final que se avizinha.

Nas questões técnicas do filme, a trilha sonora não te deixa com nenhuma sensação fora do normal de um filme pipoca e não tem nenhuma parte que faça você cantarolar trechos dela em casa, por exemplo. Pra mim não grudou como outros da mesma produtora.

No quesito 3D, sincera e honestamente, não tenho feito muita questão pois, pra mim o 3D é algo pra te tirar da cadeira em cenas como o voo de algum personagem, da queda de outro, da aproximação de algum item na sua cara na tela e como meu amigo Marcos Moreira disse, o deste filme é mais para dar uma sensação de profundidade e só!

A fotografia é bem parecida com a de outros filmes da Marvel, mas o fato de ser um filme com um cunho mais em cima de imagens de locações fechadas e de uma ou outra mais ampla, a luz usada dá um brilho excelente. A luz entrega um pouco os efeitos em imagens mais abertas e abro aqui um parêntese para dizer que, embora muito boas as cenas de ação e apresentação de personagens, em alguns momentos o CGI incomoda um pouco, principalmente em imagens mais distantes onde fica nítido que aquilo que está ali, na verdade não está, mas se você não liga pra isso nem irá perceber, pois a ação que se dispõe o filme supera esses problemas.

O ritmo do filme é bom a ponto de você nem sentir o tempo passar. Quando olhar novamente o relógio o filme já vai ter acabado. O filme cumpre bem o seu papel de entreter, divertir e fazer refletir sobre algumas mensagens propostas dentro dele. Se ficasse um pouquinho mais longo estragaria com certeza essa parte!


Como eu disse no início, o fato de não saber quase nada sobre os personagens ajudará muito a você que, assim como eu, não dá a mínima para o que houve nos quadrinhos. O filme prende sua atenção e faz você literalmente pensar que tudo aquilo pode acontecer ao seu redor e você nem se dá conta, agora se você é fã de carteirinha encontrará uma série de problemas como o fato da Anciã (segundo li na internet) não fazer jus aos quadrinhos.

Quanto ao fato de uma ação de aprendizado do personagem principal no meio do filme, meio que entrega o que irá acontecer no fim. Algumas referências aos outros filmes do universo Marvel nem fariam muita diferença, a não ser mostrar que tudo que acontece ali se passa na mesma cidade onde algum tempo antes foi tudo literalmente pro saco e hoje em dia você não vê nenhum tipo de referência à desgraça que assolou a cidade, como coisas sendo reconstruídas, prédios passando por reformas e essas coisas pequenas. Talvez essas coisas não te incomode, só me incomodou pois sou chato mesmo, hehe!

Indo pro fim do filme, a ideia que resolve o problema é bem aceita, mas pensando direitinho eu ainda achei que poderia ter sido usada uma outra vertente. Mesmo assim a Marvel consegue deixar tudo bem preparado para o que virá pela frente até chegar ao gran finale dessa nova fase da Marvel nos cinemas...

E chegando até aqui digo a vocês que mais uma vez, os acertos e erros do filme com certeza não deixarão de levar muita gente ao cinema para ver este que é um dos melhores filmes de apresentação de personagem da Marvel, ganhando inclusive de todos os que já foram feitos até o momento.

Aliás, ao termino do filme, fique mais alguns instantes para as cenas pós crédito, que tanto faz uma ligação excelente com os filmes da franquia, como também apresenta a abertura para os próximos filmes do Dr. Estranho. E tome dindin no bolso da galera que entendeu como é fazer filmes de super heróis, até que a vida dentro desse círculo chamado fãs de filmes de heróis se finde um dia... que eu espero ser, ...nunca!


Nota: 3.8/5


Por Marcel Camp

-"The Walking Dead" tem suas irregularidades. Assim como toda série. Umas mais, outras menos. Mas a narrativa do drama que conta a história de um grupo de sobreviventes num mundo apocalíptico que, de repente, se tornou infestado de zumbis, sempre deixou claro que os mortos-vivos aqui, nunca foram os principais problemas de Rick e de seus amigos... eles são apenas figurantes num cenário onde a maior adversidade são as pessoas que tentarão tirar proveito de uma sociedade inexistente. Os "Walking Dead" do título, sempre foram nada mais que "enfeites" para a VERDADEIRA FACE MALIGNA dos vivos!

Dito isso, chegamos a ninguém menos que Negan. Um sujeito horripilante, imponente, ainda que charmoso, mas sem qualquer alma piedosa e possuidor de um sarcasmo doentio que só perde para a sua violência desmedida. Sem sombra de dúvidas, o personagem entra fácil em qualquer Galeria dos Maiores Vilões da Ficção. E como todo marcante vilão, ele precisa ser impactante, chocar, seja nas frases ou na ação. E Negan tem os dois! Os produtores da série foram ainda mais corajosos em liberar a violência explícita (considerando que o canal AMC não é tão fechado assim), e mais do que apresentar a barbárie gráfica vinda de Negan, seus executivos deixaram com que a violência psicológica se aliasse a todo o caos provocado por ele; é quase insuportável ficarmos inertes aos deboches do vilão após seus atos insanos. Negan se torna o ser MAIS CRUEL da série até então.

E mesmo que as irregularidades possam vir a acontecer em futuros episódios (espero mesmo que não!), o fato é que depois desse show de Jeffrey Dean Morgan e de Andrew Lincoln... o episódio 7x01 não será esquecido jamais!



Por Marcel Camp

-Nossas infâncias às vezes são preenchidas por memórias felizes justamente por artistas que criaram e deram vidas à obras que, por alguma razão, nos envolveram e dialogaram com a gente quase que diretamente... na minha infância, um desses artistas foi sem sombras de dúvidas: GENE WILDER!

Ator, comediante, escritor e dono de uma inteligência carismática absoluta, WILDER praticamente encarnava seus tipos com uma perspicácia digna dos melhores criadores de personagens. Impossível esquecê-lo como o ingênuo e passivo executivo que se apaixona pela estonteante Kelly LeBrock, no clássico "A Dama de Vermelho", ou do engenhosamente atrapalhado Dr. Frankenstein na deliciosa comédia de Mel Brooks "O Jovem Frankenstein", ou ainda do pistoleiro mais rápido do mundo (desafio algum espectador a enxergar o saque de suas pistolas!) no emblemático "Banzé no Oeste", também de Brooks... isso sem falar na dupla que fez com o igualmente brilhante Richard Pryor em "Expresso de Chicago", "Loucos de Dar Nó" e "Cegos, Surdos e Loucos".

Mas é claro que eu PRECISO fechar essa homenagem com aquele que foi justamente o filme responsável por conhecê-lo e admirá-lo: "A Fantástica Fábrica de Chocolates", de 1971. E que nos apresentou ninguém menos que Willy Wonka, ou o "Senhor Wonka, o misterioso e enigmático dono da maior fábrica de chocolates do mundo", como era conhecido, e que brindava a criança mais merecedora da região de descobrir todos os segredos de sua fantástica fábrica. GENE WILDER maravilhosamente encarnou o clássico personagem literário com uma maestria exemplar, onde mostrava que, acima de sua aparente doçura e do caráter digno, Wonka precisava ser impiedoso com o egoísmo, a soberba e a maldade infantil. E se no livro isso poderia ser polêmico ao leitor mirim, o ator mostrou no filme com sua sensibilidade incrível que, quem realmente merecia ganhar seu verdadeiro sorriso e magia, não era somente o Charlie com seu ticket dourado... mas todas as crianças que um dia ficaram diante da TV e puderam ver o seu Willy Wonka!!!

E que me desculpem Tim Burton e Johnny Depp, mas ele sempre foi o verdadeiro Wonka.

Vá em paz, Gene!

Sequências e remakes são apenas algo que nós, como espectadores, tivemos que aprender a aceitar, gostando ou não. Afinal de contas, caso você não goste de remakes, não é tão difícil rever o filme original que tanto amamos, certo?

Basta algum estúdio perceber que os espectadores gostam muito de algum filme ou de qualquer coisa sobre o filme, que logo irão copiá-lo e revendê-lo para alcançar essa audiência certa. É só lembrar do recente 'O Despertar da Força'.

Mas, às vezes, o filme original contém um sutil tema moral (ou uma mensagem encoberta pela trama principal), que os cineastas estavam tentando passar no meio de todo o enredo principal do filme. E às vezes essa mensagem escapa completamente das mãos do pessoal responsável pela sequência/refilmagem/reboot, que simplesmente decidem ignorar, a fim de abrir espaço para mais ação ou outras invenções que vierem em suas mentes malignas. Malditos produtores.

Então separei aqui, 5 sequências (ou remakes)que arruinaram o tema/mensagem do filme original.

#5. 'Planeta dos Macacos: A Origem'

A mensagem do original: A busca cega da humanidade pela superioridade militar acabará destruindo o planeta.

Hoje em dia o original 'Planeta dos Macacos' de 1968, pode ser considerado meio piegas, possivelmente por causa da maquiagem da época. No entanto, o filme possuiu um final inegavelmente assombroso. Quando o personagem de Charlton Heston escapa dos macacos, ele descobre os restos da estátua da liberdade enterrada na praia. O planeta dos macacos era a Terra o tempo todo, séculos depois de a humanidade se auto-destruir por causa de uma guerra nuclear. É por isso que os macacos dominantes mantem o fato de que os seres humanos foram, uma vez, a espécie dominante em segredo. Eles não querem os macacos indo pelo mesmo caminho auto-destrutivo.


A Nova Mensagem: A humanidade vai destruir a si mesma por perder tempo com a medicina e não por construir armas.

Houveram centenas de sequências, spinoffs e reboots de Planeta dos Macacos , que variam a qualidade de "ótimos" para "horríveis". Mas eu vou comentar sobre o ótimo 'Rise Of The Planet Of The Apes'(Planeta dos Macacos: A Origem).


O filme é um reboot corajoso que nos mostra o início de como o planeta dos humanos, se torna o planeta dos macacos. Não há nenhuma guerra nuclear, seguida pela longa ascensão dos macacos. Aqui vemos uma experiência médica com macacos fracassar, matando a grande maioria da humanidade. Foi na tentativa de criar algum tipo de arma biológica? Não, James Franco queria curar seu pai do Alzheimer. A humanidade não está condenada pela busca irrefletida da violência, mas pela busca da medicina em melhorar o mundo.

#4. 'Jurassic World'

A mensagem do original: A natureza não pode ser controlada pela tecnologia, não importa o quão avançada.

O primeiro Jurassic Park é sobre uma coisa: a teoria do caos.

Como explicado pelo personagem de Jeff Goldblum, a natureza é imprevisível e impossível de controlar. Apesar da nossa melhor tecnologia, somos todos vítimas dos caprichos cruéis do universo, um ponto habilmente demonstrado pelos dinossauros correndo soltos por aí, devorando todos que encontram pela frente. "A vida encontra uma maneira."

A Nova Mensagem: A ciência é, basicamente, mágica, e a natureza vai fazer o que a gente mandar, caramba!

Antes de continuar, eu quero dizer que eu adorei esse filme(minha crítica aqui), mas reconheço o que fizeram dele. Jurassic World já estava cuspindo na cara do original antes mesmo de estrear. Repare nesse pôster do filme:

O parque (um símbolo da arrogância da humanidade) está aberto! Venha e confira! A natureza supostamente misteriosa e indomável, foi vencida pela brilhante ciência, e agora a humanidade fatura milhões, exibindo seu cadáver para a diversão de caipiras.

"Mas Will, Jurassic World é sobre o parque dar errado. É a mesma mensagem em uma escala ainda maior." Mas considere os principais vilões (dinossauros). Em Jurassic Park é o T-Rex, uma enorme e implacável força da natureza que não é nem bom nem mau. Ele apenas é. O tiranossauro no cartaz, é um lembrete constante de que a natureza pode destruir tudo e não há absolutamente nada que você possa fazer sobre isso. Mas o grande mal do Jurassic World é o Indominus Rex , um dinossauro geneticamente modificado que a humanidade deu superpoderes (que pode ficar invisível, mesmo que o principal motivo de sua existência seja se tonar uma atração turística). A única coisa que pode destruir o impressionante novo parque do homem é um monstro que eles mesmos criam. É um símbolo da natureza, o homem absolutamente dominante.


Agora pense sobre como terminam os filmes. Em Jurassic Park, os heróis sobrevivem a um ataque dos Velociraptors, por pura sorte: o tiranossauro estava vagando dentro do salão e atacou os raptors. A força aleatória da natureza convenientemente trabalhando em seu favor neste momento. Em Jurassic World, um T. rex lutando contra o Indominus rex enquanto Chris Pratt ordena que seu raptor treinado se junte à luta. É isso mesmo, o homem dominando um raptor. Há até uma subtrama sobre usá-los como arma militar. Em vez de sobreviver ao ataque da natureza e aprender uma lição valiosa sobre seu incrível poder, nossos heróis usam um conjunto de brinquedos gigantes para parar outro brinquedo gigante que estava se comportando mal.

#3. Rambo II - A Missão

A mensagem do original: A guerra é realmente, realmente uma droga.

Em 'First Blood', Sylvester Rambollone retorna à América depois de servir no Vietnã, onde, após muitas missões de infiltração em campo inimigo, acabou por tornar-se prisioneiro de guerra dos norte-vietnamitas. O cativeiro lhe gerou profundos traumas psicológicos devido à tortura e privações. Depois de ser recebido com escárnio, Rambo é detido injustamente pelo xerife de uma pequena cidade, mas consegue fugir dando início a uma caçada humana. Enquanto a polícia tenta matá-lo, Rambo apenas fere seus perseguidores.


No final, Rambo não vence esta batalha. Ele eventualmente sofre um colapso traumático e é preso, soluçando incontrolavelmente lembrando de seus companheiros mortos. A mensagem é clara: "Olhe para as coisas terríveis que a guerra faz com as pessoas, e olhe para as coisas terríveis que fazemos com as pessoas que os lutam por nós."

A Nova Mensagem: A guerra é demais. Fogo neles.

Não há nenhuma sutileza, ambiguidade moral ou discursos sobre os horrores da guerra. Ele volta para o meio do Vietnã e dá início a uma vingança sangrenta contra os bandidos.


Ex-superiores de Rambo pedem para ele voltar ao país que o traumatizou para confirmar a existência de um punhado de prisioneiros americanos. Ele deveria apenas tirar fotos dos prisioneiros para provar para o governo e para a população que estes existem. Rambo desobedece suas ordens, atira em cada inimigo que ele vê, resgata os prisioneiros e praticamente ganha a guerra do Vietnã.

A mensagem é clara novamente, mas desta vez, é "os vietnamitas estariam ferrados se a América tivesse enviado mais Rambos para matá-los."

#2. Deixe-me Entrar

A mensagem do original: Não há problema em ser diferente, porque alguém lá fora te entende.

Agora vou falar do remake do excelente Let The Right One In. O filme original de 2008, é sobre um solitário e intimidado menino de 12 anos chamado Oskar e sua estranha, mas comovente amizade com o misterioso Eli, que se parece com uma menina de 12 anos, mas, alerta de SPOILER..............., é na verdade um vampiro, que foi castrado duzentos anos atrás.

Eli vive com um senhor de meia idade chamado Hakan, que finge ser seu pai, mas é realmente seu guarda, assassinando pessoas e sangrando-os para alimentar Eli. O que Hakan tem haver com tudo isso? Bem, o filme é um pouco ambíguo, deixando claro que Hakan ama Eli de uma forma, não muito saudável. Mas o livro original deixa explicito que ele é um pedófilo. Eli lhe dá um (tipo de) saída aceitável para seus impulsos, porque os vampiros não são realmente pessoas. É um livro bem sinistro.


De qualquer forma, o filme minimiza a pedofilia, por algum motivo louco, mas ainda há dicas(seu relacionamento é baseado na conveniência, manipulação e obsessão desconfortável, e Eli não mostra emoção alguma quando Hakan morre). Eli salva Oskar dos seus agressores assassinando-os brutalmente, e o vampiro de coração frio e o menino Oskar, fogem para iniciar uma vida melhor e um relacionamento quase romântico. É uma mensagem sobre como até mesmo o mais solitário no meio de nós pode encontrar a felicidade, mesmo se somos ocos, quebrados ou loucos. Ou vampiros. Principalmente essa última coisa.

A Nova Mensagem: Meninas vão literalmente sangra-lo até secar.

O remake americano, Let Me In(Deixe-me Entrar, 2010) é quase uma recriação, cena por cena, do original sueco, aparentemente feito para o benefício dos americanos que simplesmente não suportam ler as legendas. Há algumas pequenas alterações (nomes dos personagens principais são alteradas para Owen e Abby, em vez de Oskar e Eli), mas Let Me In fez uma alteração em particular que acidentalmente ferrou tudo.

Primeiro, vamos olhar o Eli no original:

Eli é interpretado por uma menina(que é dublada por um menino), mas o personagem é realmente um menino. Quando Oskar pede para "ela" ser sua namorada, Eli diz: "Eu não sou uma garota." Mais tarde, Oskar observa Eli saindo do chuveiro e pega um vislumbre de uma cicatriz da castração, em uma das cenas mais desconfortáveis ​​da história do cinema. Entre androginia, mutilação genital e um menino pré-adolescente exibindo tendências bissexuais, a versão americana simplesmente mudou Eli para Abby e fez dela a garota de Kick-Ass.


Então Abby é uma menina, em vez de um menino sendo forçado a fingir que é uma menina. E daí? Bem, zelador de Abby, Thomas (o Hakan do original), em vez de um molestador de vampiro imortal-adolescente(?!), é mostrado como um amigo de Abby desde que ele(Thomas) era um menino. Ele se apaixonou por Abby, e decidiu passar a vida assassinando pessoas para ela se alimentar. Os anos se passaram e el se tornou um homem velho e triste. Abby não é uma vampira colada em circunstâncias incomuns, ela é um manipuladora que impressiona meninos solitários, torna-os seus servos, e então, quando eles estão velhos e usados, encontra outra pessoa.

# 1. Godzilla (Sim, Godzilla)

A mensagem do original: Armas Nucleares não são destinadas a ser manuseadas por qualquer pessoa, e irá destruir o mundo se tentarmos.

A primeiro Godzilla foi dirigido por Ishiro Honda. Honda queria Godzilla para ser um lembrete visual poderoso dos horrores da guerra nuclear. Mas, o que a ficção poderia demonstrar como uma terrível devastação em massa de tais armas? Haviam duas opções: uma reconstituição assustadoramente realista de destruição causada pela guerra ou um lagarto gigante que cospe fogo. Ele escolheu a segunda opção.

No filme original de Honda, Godzilla é despertado de seu sono no fundo do oceano por meio de testes bomba de hidrogênio. O filme começa com a destruição de um barco de pesca, que é uma referência para um teste nuclear norte-americano da vida real que acidentalmente explodiu pescadores japoneses. Godzilla começa a devastar o Japão, e sua fúria aumenta por causa de um governo que prefere estudá-lo e aprender do seu poder do que matá-lo. No final, Godzilla finalmente é morto por uma arma experimental ainda mais poderosa, cujo criador, em seguida, se suicida de modo que a ciência por trás dele vai para a sepultura.


A Nova Mensagem: Olha que impressionante quando monstros gigantes lutam um contra o outro.

Os envolvidos na criação do Godzilla, perceberam que o público japonês tinha geralmente mais interesse ​​em assistir homens em trajes de borracha lutando entre edifícios do que assistir um filme que os fizessem reviver alguns dos momentos mais angustiantes de suas vidas. E assim começaram as constantes continuações de Godzilla. Algumas mantendo o tom sombrio do original, mas a maioria se tornando filmes de ação para toda a família em que Godzilla iria aparecer para ganhar uma luta destrutiva contra outro monstro, fazer algo divertido e excêntrico, e, em seguida, desaparecer no mar.

A franquia se afastou tanto da visão original de Honda, que o remake americano de 2015 lança Godzilla como um antigo mediador de conflitos benevolente, subindo das profundezas do oceano para salvar o mundo de dois outros monstros que comem radiação para permanecer vivo. Bem, o único crime da América foi acidentalmente tropeçar na comida favorita dos monstros.


Ah, e como um pequeno bônus, no filme Pacific Rim de Guillermo del Toro (uma homenagem ao original Godzilla que é dedicado a Honda nos créditos finais), um americano heróico salva todo o planeta da ameaça de invasão dos monstros, detonando uma bomba nuclear na casa dos monstros.

Via Cracked